Afinal, quem é Jessica Jones?

jesssjonesss

Tá todo mundo falando dela. Feminista, luta, tem superpoderes mas não é uma super heroína, é sarcástica e alcoólatra. Afinal de contas quem é essa Jessica Jones?

Jessica é uma personagem da Marvel que teve um acidente de carro e acabou desenvolvendo seus poderes de super força e pular muito alto (ou voar um pouco?). Sua curta jornada de super-heroína acaba quando ela encontra Killgrave, um britânico cujo poder é fazer as pessoas fazerem tudo o que ele diz. Depois de passar por um relacionamento forçado e fazer coisas muito ruins ordenadas por Killgrave, Jessica consegue se livrar dele e passa a ganhar a vida como uma investigadora particular ainda com traumas psicológicos causados pelo vilão. Só que tem um pequeno problema: ela não se livrou dele completamente.

Hã, tá mais e daí? O que isso tem de mais?

jessica-jones-serie-original-netflix-marvel_510095 Bom, parte da interpretação de cada um, mas é muito fácil ver Killgrave como aquele cara que prende as mulheres. Em diversas cenas, Jessica deixa bem claro que foi estuprada não só fisicamente mas mentalmente por Killgrave, mesmo ela “querendo” (não queria, afinal, ele controlava sua mente).

Além disso, a personagem não é a típica “mulher maravilha”. Jessica é obscura, mal humorada, alcoólatra e adora um sexo casual. Além disso, para quem não sabe de nada, dá até pra se esquecer que é uma série de heróis. Afinal, não temos capas, raios e nem olhos de laser.

 

A série

Netflix se superou na produção. A fotografia é linda e a direção também. Sem falar na escolha da atriz. Ninguém poderia interpretar alguém tão obscura como Krysten Ritter.

Mas tem que falar mal 

Seguinte, apesar da trama ser boa e a maioria dos 13 capítulos te deixar tensa, o roteiro tem coisas desnecessárias e forçadas. Bem forçadas. Como por exemplo, o grande foco que a advogada Jeri Hogarth e seus problemas amorosos com a esposa e amante recebem. Jeri é forte? É? É legal ter homossexuais na série? É. Mas a personagem é entediante e seu arco não faz a mínima diferença para a trajetória da heroína. Pelo menos não nessa 1ª temporada.

Já sobre a atuação da Krysten, dá pra dizer que é muito boa nos momentos introspectivos e psicóticos de Jessica Jones, mas falha na hora da raiva e descontrole,  ficando algumas vezes forçada. Assim como em algumas cenas de luta que não convencem. Krysten superou as expectativas (já que só vi filmes de comédia e leves com ela, tirando Breaking Bad), mas ainda tem muito a melhorar.

Veredicto final:

Jessica Jones é uma série onde os homens são coadjuvantes, as mulheres lutam e colocam a mão na massa e isso é lindo de se ver. Alguns capítulos foram maçantes, mas a série no geral, mesmo não virando a série da vida de todo mundo, é boa e vale bastante a pena assistir.

 

E vocês? Concordam, discordam? O que acharam de Jessica Jones?

Diga o que achou do post

Carina Silva

More about Carina Silva

Leave a Reply